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A Vida que Ninguém Vê


               No projeto A Vida que Ninguém Vê, partimos de uma perspectiva científica para investigar formas de vida e
        saberes que muitas vezes são invisibilizados — tanto na natureza quanto na sociedade. Em Ciências, será feita uma
        jornada  investigativa, que integra observação ambiental, pesquisa social e reflexão crítica.

               Nosso trabalho começou com o Estudo do Meio em Ubatuba e Paraty, onde entramos em contato direto com
        o bioma da Mata Atlântica. Nesse ambiente rico em biodiversidade, cada estudante foi convidado a atuar como um
        naturalista, desenvolvendo um olhar sensível e investigativo. Por meio da escuta dos sons, da observação das formas,
        cores e comportamentos da fauna e flora, do toque e até dos cheiros da mata, registramos a experiência de forma ativa
        —  com  desenhos,  esquemas,  textos  e  registros  fotográficos.  A  partir  desse  mergulho,  foi  possível  caracterizar  o
        ambiente, identificar as interferências humanas e propor alternativas sustentáveis, articulando conceitos como
        ecossistema, biodiversidade, impactos ambientais e preservação.


               Mas esse olhar investigativo da Ciência também se estende para além do meio natural. Ao estudarmos o livro
        "Negros no Brasil de Hoje", refletiremos sobre como determinados grupos sociais — especialmente as mulheres
        negras — também foram historicamente invisibilizados nos campos da ciência e do conhecimento. Vamos conhecer
        histórias  reais  de  cientistas  negras  que  contribuíram  significativamente  para  a  pesquisa  científica,  a  conservação
        ambiental e os saberes populares, mesmo enfrentando barreiras sociais e raciais.

               Assim, A Vida que Ninguém Vê nos convida a enxergar mais do que está à vista: a reconhecer a complexidade
        dos ecossistemas, a diversidade das formas de vida e os saberes plurais que constroem a ciência. É um exercício de
        observação,  análise  crítica  e  valorização  da  diversidade  —  pilares  fundamentais  da  educação  científica  e  da
        formação cidadã.



                                              Conteúdos Atitudinais


                Para que nossas aulas sejam momentos ricos de aprendizagem, respeito e crescimento
         coletivo, é fundamental cultivarmos atitudes que favoreçam a convivência e o trabalho em grupo.


                A sala de aula deve ser um espaço de escuta, partilha e construção de conhecimento. Por
         isso, é importante que você esteja sempre disposto(a) a aprender, realizando as tarefas com qualidade,
         atenção e pontualidade.

                Sempre que surgir uma dúvida, pergunte! Sua pergunta pode ajudar também outros colegas. Mas
         lembre-se: ouça com atenção as explicações do professor e dos colegas, não interrompa a fala do
         outro, levante a mão e aguarde o momento certo para falar. O diálogo começa com o respeito à escuta.

                Nas atividades em grupo, atitudes como respeitar opiniões diferentes, ser cooperativo(a) e
         cumprir os combinados do grupo (como prazos, datas, materiais) serão essenciais para o bom
         andamento do trabalho.

                E, acima de tudo, assuma sua responsabilidade diante dos estudos. Você é o principal agente
         da sua própria aprendizagem — mas não está sozinho(a)! Eu estarei aqui para apoiar, orientar e caminhar
         junto com você.















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