Page 214 - "Enganando a Morte - Contos de quem tentou fugir do destino", do 6º ano (2024)
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A única vez em que a Morte foi enganada

            POR EDUARDO MALGARISE DE CASTRO SOUZA




































                Em  um  vilarejo  próximo  de  Belo  Horizonte,  vivia  um  homem
            chamado Juninho. Pela vila, chamavam ele assim pois só sabiam que seu
            nome era igual ao de seu pai, então inventaram um apelido para Júnior.
            Juninho estava ouvindo suas vizinhas fofocarem. Já que não tinha jornal
            por lá, esse era o único jeito fácil de saber da vida alheia. Depois de um
            tempo, ele ouviu que seu primo Marcelo riquinho havia desaparecido.

                Confuso,  Juninho correu para procurá-lo, já que odiava trabalhar, e
            sempre que precisava ir ao trabalho ele inventava de ir no sábado apenas



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