Page 109 - Um garoto, uma banana e mais de cem malandragens - Contos populares - 6º ano 2021
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Paulinho Mamaco


            POR PEDRO CREPALDI OLIVEIRA GIUSSANI RODRIGUES



                Em uma manhã, em uma floresta, um menino, chamado Paulinho
            Mamaco,  acordou. Ele se chamava assim porque falava errado, subia nas
            árvores e gostava muito de bananas, e não tinha o que comer mas eram
            poucas e ele tinha que escalar as bananeiras. Só que esse menino era muito
            safado  e  fazia  artimanhas,  ele  conseguia  enganar  as  pessoas  muito
            facilmente. Então, Paulinho, que morava em uma floresta via uma casa e
            que ela tinha muitos segredos, porque tinha um menino lá, mas ele não
            sabia, e havia entrado nela para roubar comida. Paulinho morava em uma
            casa feita de cascas de bananas.
                Então, teve um dia em que o alvo de Paulinho era a casa misteriosa.
            Na  primeira  vez  em  que  ele  entrou  na  casa,  conseguiu  pegar  quatro
            bananas, mas na segunda, ele foi tentar pegar a banana e se deu mal:
            escorregou na casca da banana e a dona de casa ouviu o barulho e foi
            verificar o que tinha acontecido. Ela encontrou o ladrãozinho e bateu
            nele. Paulinho passou uns seis dias sem entrar na casa da mulher. Prestes
            a completar uma semana, ele tomou coragem e entrou na casa da senhora
            novamente. Quando Paulinho foi roubar a geladeira e as bananas, ele viu
            um menino descendo das escadas para comer, assim  descobriu o segredo
            da casa. Ele viu que esse menino tinha dificuldade para entender as coisas,
            então teve uma ideia, pensou em fazer suas artimanhas para enganar o
            pobre menino. Ele ficou enchendo a cabeça de coisas do menino e então
            ele ficou achando que Paulinho era o melhor e deu tudo para ele, comida
            e fartura. E o menino disse:
                - Que legal, você é o melhor!

                Paulinho falou também:
                - É… Sou mesmo.

                 No outro dia, Paulinho voltou à casa da mulher e falou com o filho
            dela e, portanto,  ela não sabia do encontro dos dois e, de novo, o menino




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