Page 29 - "Enganando a Morte - Contos de quem tentou fugir do destino", do 6º ano (2024)
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— I rapá! Não quero morrer ainda não - disse seu Zé.
                Mas seu Zé não tinha opção, então a Morte falou:

                — Venha logo.
                — Calma aí, vamos fazer um trato.
                — Qual? perguntou a Morte.

                — Me deixa dar o último carinho no meu cãozinho que eu amo
            tanto?
                E a Morte deixou, mas seu Zé foi esperto e disse:

                — Eu só vou dar carinho nele em 2200.
                A Morte foi embora enganada, mas seu Zé ficou triste em não poder
            dar mais carinho para o Alfredo.

                Depois de dois anos, Seu Zé esqueceu desse detalhe e deu carinho
            para o Alfredo, por que ele tinha dado a patinha. Depois disso, a Morte
            apareceu e falou:
                — Agora você não escapa de mim!
                E assim, seu Zé enganou a morte uma vez, mas a segunda, não.

















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