Page 228 - "Enganando a Morte - Contos de quem tentou fugir do destino", do 6º ano (2024)
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Cauã Malandro
POR GUSTAVO WILHELM FERRARINI PIMENTEL
Em um belo dia, Cauã Malandro estava em sua fazenda deitado em
sua rede. Do nada, alguém bateu em sua porta. Foi verificar quem era.
Era a Morte. Cauã Malandro assustou-se. Ela falou que ia lhe buscar
para ir para um lugar melhor, mas Cauã Malandro falou:
— Eu estou muito novo para bater as botas!
A Morte disse:
— Não tem escapatória, de um jeito ou de outro vou ter que te levar.
Cauã fez uma proposta:
— Se ocê me deixar fazer um pedido antes que me leve, eu vou com
a senhora bonzinho.
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